terça-feira, 24 de maio de 2011

Os sete pecados e os dez mandamentos da imprensa

Os Sete Pecados
1-      Distorção. Deliberada ou inadvertida, é muito comum e pode assumir várias formas.
2-      Culto das falsas imagens. É a forma mais comum de distorção na televisão.
3-      Invasão da privacidade. É o pecado mais pernicioso da mídia do nosso tempo.
4-      Assassinato de personagem. A mídia é uma arma carregada quando dirigida com hostilidade.
5-      Exploração do sexo. A obscenidade nunca foi empregada de modo tão inescrupuloso.
6-      Envenenamento das mentes das crianças pelo que elas veem, escutam e leem.
7-      Abuso de poder. O dito que todo poder tende a corromper aplica-se tanto à mídia quanto à política

Os Dez Mandamentos
1-      Desejo dominante de descobrir e contar a verdade.
2-      Os jornalistas devem pensar nas consequências do que dizem.
3-      Contar a verdade não é o bastante. Pode ser perigoso sem julgamento formado.
4-      Os jornalistas devem possuir o impulso de educar
5-      Os que dirigem os meios de comunicação devem distinguir opinião pública de opinião popular.
6-      Disposição para liderar. O poder requer responsabilidade e responsabilidade significa liderança.
7-      Mostrar coragem. É a virtude que mais falta na mídia.
8-      Disposição em admitir o erro. A livre aceitação do erro é a melhor prova de senso de honra.
9-      Equidade geral. Jornais justos chamam atenção a quilômetros de distância, porque são raros.
10-  Respeitar e honrar as palavras. Elas são inesperáveis da verdade.
“Pior do que ser romântico é ser um jornalista de má fama.”
                                                                       (Ciro Marcondes Filho)

Código de Ética- Manual de Radiojornalismo

No livro, Manual de Radiojornalismo, de Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima, a ética é mencionada em vários momentos. No capítulo, Código de Ética, os autores citam os códigos e principais deveres dos jornalistas de vários países, abaixo, leia o dever de responsabilidade dos Estados Unidos, que teve três códigos de diferentes associações de imprensa.
O propósito primário de coletar e distribuir notícias e opinião é de servir ao bem-estar geral, informando as pessoas e possibilitando-lhes fazer julgamentos sobre os assuntos da época. Os jornalistas que abusam do poder de seu papel profissional por motivos egoístas ou propósito pérfidos são indignos dessa confiança pública.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

...orra meuu!! PARTE 2

No post anterior, havia feito um comentário sobre os palavrões que o apresentador Fausto Silva, em seu programa dominical na Rede Globo, faz durantes as tarde de domingo. Na ocasião não havia postado nenhum vídeo, pelo fato de ter procurado e não ter encontrado. Pois é, internet tem destas coisas. Mas com a colaboração do técnico em vídeo e áudio, Tiago Dal Magro, foi possível achar um link, onde o apresentador insulta seus colegas de programa e no domingo seguinte, em rede nacional, pede desculpas pelo “imbecil”, que, segundo ele, foi por nervosismo de ser um programa ao vivo e que já estava atrasado. Confira!
                                                      


terça-feira, 17 de maio de 2011

Humor, também precisa de ética!

....orra meu!!

Final de domingo, frio, dia chuvoso e a TV será a companhia do final de domingo. Eis que entra a vinheta do Domingão do Faustão. Uma passadinha nos outros canais, nada de melhor, então se você assim como eu, não tem TV a cabo, o jeito é contentar-se com os canais disponíveis.
A cena já virou rotina. Todos os domingos o apresentador Fausto Silva, “esculacha”, humilha e fala mal sua equipe de produção, por algum ato que não tenha saído conforme o combinado. Não estamos falando de ética no jornalismo, mas não deixa de ser um programa, mesmo de humor, dentro da maior emissora de telecomunicação brasileira.
Totalmente antiético, a maneira com que ele fala com seus colegas de trabalho, infelizmente não consegui nenhum vídeo deste último final de semana, para postar e mostrar a você leitor internauta, o quanto antiético foi o apresentador.
Mas, a partir de hoje, preste atenção, embora seja impossível passar despercebida, a tamanha falta de bom senso e o espetáculo que todo domingo é apresentado sem que agente compre ingressos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


" A ética está dentro de cada um de nós"           
                                                    (Carlos Chagas)
                                    

Programa Repórter Justiça

No programa Repórter Justiça, transmitido pela TV Justiça, fala sobre a queda da lei de imprensa e, tudo que envolve o processo jornalístico no país, envolvendo ética, poder e censura. Para muitos, ser jornalista, fazer jornalismo, passar a informação pode ser um espetáculo antiético, principalmente se a verdade é apresentada.  No último link desta postagem, você confere algumas reportagens consideradas antiéticas, abusivas pela imprensa, incluindo a “escola base”, nossa primeira postagem.   




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vírgula cá, vírgula lá. Sem ela, ou com, a história pode mudar.”

Virgulando!


O uso da vírgula é muito importante em qualquer ambiente. Mas, principalmente, o jornalista precisa ter muito cuidado. Uma informação pode ter seu sentido todo mudado com o emprego incorreto da mesma. E este assunto, também, pode ser considerado ético. Um profissional de comunicação tem o dever de usar corretamente a gramática para que não haja distorção dos fatos e, para que nenhuma informação traga prejuízo para ambas às partes, ou seja, o uso correto da vírgula é imprescindível.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Aquilo que na vida tem sentido, mesmo sendo qualquer coisa de mínimo, prima sobre algo de grande, porém isento de sentido."
                                                                (Carl Gustav Jung)

Sem noção!

Sensacionalismo, no jornalismo atual, é o que mais vemos. Todos os dias entram em nossos lares sem pedir licença. Um clic no controle remoto e lá estão, apresentadores sensacionalistas em busca de audiência. José Luiz Datena, apresentador da Band, é prova disso. Em seu programa diário, não tem limites ao expor as informações ao seu telespectador, de maneira abusiva. Mas o pior, sua audiência bate recordes nos finais de tarde. Veja o dia em que ele bateu boca no ar com um entrevistado.

domingo, 8 de maio de 2011

Tempos modernos, competitividade e novas maneiras de fazer jornalismo? Após a era Chateaubriand, o precursor do jornalismo no Brasil esse novo “método de jornalismo” começou a tomar formas mais “agressivas”, quanto à maneira de buscar e expor as informações ao telespectador. A disputa pelo “furo jornalístico”, cada vez mais, faz com que emissoras se exponham de maneira sensacionalista. E é essa preocupação que nós, membros deste grupo, devemos ter. Até onde o furo jornalístico e o envolvimento direto com a informação, torna algo com credibilidade? Até onde, expor a fonte ou a vítima, terá mais ou menos importância dentro de uma reportagem? É preciso ter senso crítico e não deixar que tal exposição torne-se um espetáculo antiético.

O "abuso" de imprensa

Um dos casos mais aterrorizantes da violência , foi o caso da menina Eloá. Morta após ficar mais de 60 horas com o ex-namorado como seu sequestrador, dentro do próprio apartamento junto com uma amiga. Todas as emissoras de televisão transmitiram ao vivo, toda angústia, sofrimento das meninas e de seus familiares. O abuso ainda foi maior, pela imprensa, no momento em que esta tentou “intervir” como negociadora do sequestro em rede nacional. Segundo o código de ética do jornalismo, é antiético o profissional participar da, ele apenas deve informar. E, jamais, tornar a informação sensacionalista, para apenas obter audiência.

Dados Históricos

Muitos confundem ética com moral. E entre ambas há uma grande diferença, leia.

MORAL: Vem do latim MORES, mas significa costumes, regras de conduta admitidas em determinada época ou por um grande grupo de homens.

ÉTICA: Vem do grego ETHOS, TAETHÉ e significa costume, reflexão, teoria raciocinada sobre o bem e o mal, os valores, juízos morais. A ética é dividida em quatro partes: teleológica, situacional, deotológica e deotológica.

Vários modos de diferenciação de ética e moral.
1º - ÉTICA: princípio                       MORAL: aspecto de conduta específica
2º - ÉTICA: permante                     MORAL: temporal
3º - ÉTICA: universal                       MORAL: cultural
4º - ÉTICA: regra                            MORAL: conduta da regra
5º - ÉTICA: teoria                            MORAL: prática           

sábado, 7 de maio de 2011

Todos os dias nos deparamos com espetáculos antiéticos na mídia. E isso, torna cada vez mais, nosso jornalismo sem credibilidade aos olhos de muitos. Infelizmente alguns profissionais desta área, não seguem o tão conhecido código de ética, ou talvez, nunca tenham sido apresentados. Retorcem dados, destroem fontes por um simples furo, ou então, para beneficiar uma parte da sociedade, precária de bom senso.
Este blog tem como objetivo, trazer alguns pontos relacionados a esse assunto: reportagens, ideias, fatos reais, enfim, tudo que seja chamado de antiético, ou que esteja em cartaz neste espetáculo.

Código de Ética, todo jornalista deveria seguir

Cada profissão tem o seu código de ética. Artigos são listados como regras para que profissionais da área possam segui-los, embora isso, muitas vezes, não aconteça. Conheça o Código de Ética

Falando de ética com Ana Paula Padrão

Ética, diferentemente de como for e onde for é ética. Essa é a opinião da jornalista Ana Paula Padrão convidada para participar de um seminário sobre este assunto. Ela  descreve a ética como uma atitude que deve ser diária, assim como escovar os dentes, por exemplo. Embora aja um compromisso com o público, com o telespectador é preciso acima de tudo ter respeito consigo mesmo. Assim, ela traz o exemplo de artistas que posam nuas como meio de aumentar a renda familiar. Confira no vídeo abaixo, um trecho deste papo.

Falta de ética e educação entre emissoras

Um caso bastante excêntrico aconteceu durante a reportagem sobre o blecaute em alguns estados e DF no ano de 2009, onde uma repórter da Rede Record, por quatro vezes, interrompeu uma entrevista que iria iniciar, pela Rede Globo. A situação deixou ambas as partes conturbadas a ponto de o assessor de imprensa do Ministério da Energia insultar a jornalista da Rede Record.

Escola Base, o auge do espetáculo

A Escola Base, caso exemplificado abaixo, foi um dos principais acontecimentos do espetáculo antiético da mídia brasileira, na década de 90.
Em março de 1994, vários órgãos da imprensa publicaram uma série de reportagens sobre seis pessoas que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, todas as alunas da Escola Base, localizada no bairro da Aclimação, na capital. Os seis acusados eram os donos da escola Ichshiro Shimada e Maria Aparecida Shimada; os funcionários deles, Maurício e Paula Monteiro de Alvarenga; além de um casal de pais, Saulo da Costa Nunes e Mara Cristina França.
De acordo com as denúncias apresentadas pelos pais, Maurício Alvarenga, que trabalhava como perueiro da escola levava as crianças, no período de aula, para a casa de Nunes e Mara, onde os abusos eram cometidos e filmados. O delegado Edelcio Lemos, sem verificar a veracidade das denúncias e com base em laudos preliminares, divulgou as informações à imprensa.
A divulgação do caso levou à depredação e saque da escola. Os donos da escola chegaram a ser presos. No entanto, o inquérito policial foi arquivado por falta de provas. Não havia qualquer indício de que a denúncia tivesse fundamento.
Com o arquivamento do inquérito, os donos e funcionários da escola acusados de abusos deram início à batalha jurídica por indenizações. Além da empresa 'Folha da Manhã', outros órgãos de imprensa também foram condenados, além do governo do estado de São Paulo. Outros processos de indenização ainda devem ser julgados.
Fonte: O Globo